quarta-feira, 5 de maio de 2010

História da calcinha

A calcinha de todos os dias completa 500 anos. Não existe, é lógico, uma data de invenção da peça íntima, mas um ano convencionado como o de surgimento das peças que hoje conhecemos como calcinha: 1508. Tudo na Inglaterra...


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Se no mundo contemporâneo, as mulheres, podem incorporar qualquer personagem — desde menininha romântica até uma mulher sensual apenas com a roupa íntima —, as mulheres "antigas" não tinham muito que escolher. A calcinha, chegava até abaixo dos joelhos, era muito diferente do que reconhecemos por tal nome.

O fetiche masculino com a peça feminina, portanto, é coisa muito mais recente. A calcinha não podia mesmo, de qualquer modo, ter o apelo que ganhou após os anos 60, a década de liberação sexual, há cerca de 50 anos apenas.

Segundo historiadores, o conceito de roupas de baixo, ou roupa íntima como dizemos no Brasil, surgiu há meio milênio com o intuito de proteger, aquecer e manter a higiene feminina.

Anteriormente, na Roma e na Grécia antigas, as mulheres usavam tangas, estilo cueca samba-canção. Havia várias maneiras de amarrá-las ao corpo. Uma delas era passar uma tira comprida de couro pelas pernas que era amarrada na cintura, com um pedaço de corda ou com um nó. Nos dias de calor, a tanga virava roupa mesmo.

Na Idade Média, as roupas ficaram maiores e, com isso, as tangas foram substituídas por uma espécie de bermuda, que era amarrada nas pernas e na cintura, também com cordas.

A revolução das lingeries começou no século 20, com as novidades tecnológicas, tanto de materiais quanto de execução, e designers novos. Além de funcionais, duradouras e confortáveis, as peças ganharam um novo status na década de 70: passaram a ser vista como item sensual no nosso armário. No século XIX, surgiram as peças sem costuras privilegiando cada tipo de corpo.